Nesta data tão especial, nós da Focus queríamos fazer algo diferente, não iríamos fazer apenas uma matéria como ocorre toda semana. Decidimos fazer um especial de aniversário, então fizemos uma entrevista com Bruna Costa e Daniel Spagnuolo, os dois fundadores da Focus.
ENTREVISTA – Bruna Costa Dissordi, 29 anos, Fisioterapeuta há 6 anos.
Quando você decidiu que iria fazer Fisioterapia? E por quê? BRUNA – “Quando eu percebi que eu gostava muito de fazer exercícios, e de tratar o outro, de cuidar do outro. Eu queria ajuda a reabilitar a pessoa com o exercício, e foi por isso que decidi fazer Fisioterapia”.
O que te fez escolher pela área esportiva? BRUNA – “Pelo fato de eu gostar muito de esporte, e por reabilitar as pessoas através do exercício, por colocar o exercício esportivo no dia a dia da pessoa. Isso faz toda a diferença, e foi por isso que escolhi a área esportiva”.
Você sempre foi apaixonada por esportes? BRUNA – “Sim! O esporte sempre esteve muito presente na minha vida”.
Para você, qual a importância da Fisioterapia para os esportistas? BRUNA – “Ela é fundamental, faz parte em 100% do preparo físico do atleta. Então ele deve ter o médico, o fisioterapeuta, o nutricionista e o educador físico. E o fisioterapeuta é aquele que vai fazer toda a parte da prevenção, de tudo aquilo que ele pode ter de lesão. Então o fisioterapeuta é peça fundamental na vida do esportista”.
Um ídolo ou alguém que você se inspira no mundo da Fisioterapia. BRUNA – “Pra mim o Bruno Mazziotti, que foi fisioterapeuta do Corinthians. E também a Natália Bittencourt que é fisioterapeuta no Minas Tênis Clube. Ela sempre colocou a fisio em ascensão e sempre mostrou que a mulher pode estar inserida neste meio. Minha admiração é dela, de todos os trabalhos que ela faz. Eu sempre me inspiro em mulheres fisioterapeutas, principalmente naquelas que fazem a diferença dentro da fisio esportiva”. Daniel Spagnuolo, 32 anos, Fisioterapeuta há 10 anos. Quando decidiu que iria fazer Fisioterapia? E por quê? DANIEL – “Cresci dentro de um clube, sempre fazendo muitos esportes, principalmente o futebol. Mas eu me lesionava muito e vivia na fisioterapia, e sempre era um ambiente agradável, bacana, divertido e que me fazia voltar a jogar. Então eu fui gostando da profissão, vendo o cuidado que era dado as pessoas”.
Como você decidiu que iria seguir a área de Fisioterapia Esportiva? DANIEL – “Decidi fazer fisioterapia porque sempre gostei de esportes, ai decidi fazer Fisioterapia Esportiva, tanto é que quando entrei na faculdade, achando que eu iria trabalhar basicamente com o esporte, e foi na faculdade que coheci outras áreas. Mas sempre fui apaixonado pela área da fisio esportiva”.
Você sempre foi apaixonado por esportes? DANIEL – “Sim, sempre gostei bastante de esportes. Quando era criança eu sempre comprava o jornal Lance e a revista Placar, pra ficar lendo sobre esportes. Comprava também CD’s com os hinos dos times do Brasil. Gostava também de assistir todo tipo de esporte, principalmente os esportes coletivos. Gostava também de esportes americanos, isso desde jovem. Já gostava de assistir NFL, NBA, Futebol Americano e Hóquei”.
Para você, qual a importância da Fisioterapia para os esportistas? DANIEL – “A Fisioterapia para o esportista é essencial, ela tem que fazer parte do seu planejamento de treino, tanto para a parte preventiva, quanto na parte de recuperação e de manutenção do corpo do atleta. Então você pode fazer a fisio durante o treinamento, para evitar algumas lesões, e na reabilitação, para que se recupere mais rápido e não deixe de praticar o esporte”.
Um ídolo ou alguém que você se inspira no mundo da Fisioterapia. DANIEL – “Eu me inspiro muito em duas pessoas, dois fisioterapeutas. Um é o Raul Traete, trabalhei 2 anos e meio com ele, fizemos supervisão juntos na UNIFESP, é um cara que me espelho muito, pelo profissional que e pela habilidade manual que tem.” Sobre a Focus – Como surgiu a ideia de criar a Focus? De quem foi essa ideia? FOCUS- “Foi uma ideia minha e de um amigo meu, nós precisávamos criar uma empresa, então decidimos fazer algo sério, com um nome, um ideal, algo útil, não apenas um CNPJ para emitir nota. Criamos a Focus para começar a fazer eventos esportivos, como corrida, luta e o triathlon, que no começo foi nosso carro chefe. Então nós íamos até eventos, montávamos nossa tenda e atendia o pessoal. Então eu e o Felipe que criamos a Focus. Demos esse nome pois Focus (no latim) significa Foco, que é algo que o atleta precisa ter na sua carreira e também o foco que o atleta precisa ter no seu tratamento, foco com o seu corpo”. Diz Daniel.
Foi difícil tirar o projeto do papel? FOCUS- “A parte mais difícil foi montar a estrutura que nós temos hoje. Com a entrada de novos funcionários. E sempre com o mesmo princípio, prestando serviço dentro de clínicas e fazendo eventos esportivos. E aí há uns dois anos, ficou só eu e a Bruna e nós realizamos esse sonho de montar a Focus como uma empresa, como uma instituição. E foi isso que foi o mais difícil. A Bruna tem grande influência nessa parte de fazer o negócio acontecer”. Diz Daniel.
Nos primeiros meses de clínica, foi difícil criar uma clientela? FOCUS- “Não foi tão difícil, já temos anos de trabalho, uma boa parcela veio com a gente, já conhecia nosso trabalho e nos ajudaram a divulgar e ganhar um corpo. Já começamos com uma galera com a gente, e isso ajudou a gente na manutenção da clínica”.
Como vocês se sentem sabendo que são referência no tratamento de esportistas? FOCUS- “ Nós fazemos um trabalho excelente, ainda mais pelo tempo que estamos no mercado, e a gente se espelha muito em clínicas que já estão no mercado para que um dia a gente assuma um patamar igual eles. Temos uma estrutura bacana mas acho que ainda não somos um grande referência em São Paulo. Claro que somos referência para nossos pacientes, mas precisamos de mais um tempo para se consolidar no mercado”.
O que vocês sentem quando um atleta volta a praticar seu esporte favorito graças a vocês? FOCUS- “ Eu particularmente fico muito emocionada, acho que é a melhor sensação que um fisioterapeuta esportivo pode ter, é esse retorno ao esporte, é essa satisfação do atleta ao fazer um gol, um ponto, completando uma corrida, sem dor e sem lesão. Isso não tem preço”.
O esporte sempre esteve em evidência. Vocês acreditam que o trabalho da Fisioterapia pode ser mais valorizado um dia? Assim como o esporte é. FOCUS- “A Fisioterapia já está bem mais valorizada do que antigamente, mas acho que cada vez mais ela vai crescer. Justamente por essa importância que ela tem na vida do atleta, com isso, ela será cada vez mais valorizada. Já até algo de luxo para algumas pessoas que conseguem pagar para fazer uma fisio bem feita. Então acho que ela pode se valorizar ainda mais”.
O que a Focus mudou na vida de vocês? FOCUS- “Mudou tudo, me fez ser uma pessoa que escuta mais, que pensa mais e me ensinou a cada vez mais me doar cada vez mais aos meus pacientes. Eu amadureci e mudei muito como pessoa. Sou extremamente grata e feliz de estar no lugar que eu sempre quis”. Diz Bruna Costa.
O que vocês esperam da Focus para o futuro? FOCUS- “Esperamos deixar um legado de que a mulher pode estar na Fisioterapia Esportiva e principalmente que a Focus deixe a questão da prevenção muito bem instalada na cabeça de todos nossos pacientes e que eles não venham só com dor, mas que também venham para prevenir futuras lesões “.